Em inúmeras oportunidades vimos projetos esportivos voltados ao Automobilismo e ao Motociclismo rejeitados pelas inúmeras Comissões Técnicas que passaram pela Lei de Incentivo ao Esporte.
O pretexto das rejeições indicavam se tratar de modalidades que não necessitariam de incentivo fiscal devido aos elevados recursos movimentados.
Bem, penso diferente, pois em que pese realmente o Motociclismo e o Automobilismo terem patrocínios diretos elevados de grandes Corporações de inúmeros segmentos, na verdade quem busca o patrocínio é o piloto, por meio de uma entidade sem fins lucrativos que terá inúmeras dificuldades em levantar recursos, mesmo que por meio de leis de incentivo. Não se pode confundir a ilusória imagem veiculada nas televisões de todo o mundo, cujos patrocínios são claros, para divulgação do evento em si, com a realidade do Piloto que busca oportunidade de participar das corridas. Ninguém pretende recursos públicos, oriundos de leis de incentivo, para que um piloto corra Fórmula 1, o pretendido é que os beneficiários das leis de incentivo tenham chance de ingressar em categorias de base, mesmo que internacionais, para poderem ser representantes brasileiros nas principais corridas do mundo.
Lei de Incentivo ao Esporte veio para fomentar o Desporto, não importa a modalidade. Imaginar que uma pessoa de classe média pode ser piloto profissional um dia é ilusório. Se nem mesmo para jogar Tênis muitas vezes é possível, o que diríamos de se tornar piloto tanto no Motociclismo, quanto no Automobilismo. Estando os projetos muito bem JUSTIFICADOS e com METAS CLARAS, não há motivos para rejeitá-los, a não ser que haja perseguição às modalidades.
Vamos em frente e Bons Projetos a Todos.
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